O RAPAZ VOYEUR

O rapaz se esgueirando pela a faixada, quando um som lhe perturbou os ouvidos.
Parou silenciosamente, escorrendo o corpo pela a parede tentando sentir o som com mais profundidade.
Sentiu de onde vinha a raiz da quela orquestra de sons descompassado.
Ondas de calor atacaram-lhe as virilhas lhe tornando um paciente inquieto.
Os gemidos e vozes não tinham qualquer contexto, mas sabia-se que não eram gemidos de dor.
Ele sentiu o prazer daquele gemido feminino como algo bem íntimo e até onde conhecia, não era algo fingido ou forçado, era ávidamente um tesão incontido sendo expulso de seus poros em forma de gotas de suor.
E sentindo o Êxtase da queles sussurros chegando ao ápice do prazer fora de hora.
-  12:30, que almoço maravilhoso , ele pensou no seu solitário prato feito la encima, ainda frio!
D A R K    ESCARLATTE

3 comentários:

  1. A solidão faz com que tentemos viver o prazer dos,e nos,outros :)

    bjs

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  2. nem só de pão se alimenta o homem..;)


    1Beijo

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  3. Bom, a primeira dessa experiencia que tive eu não curti, pois viera do quarto dos meus pais, a segunda já foi legal, numa cabana de praia em que se ouvia os gemidos lá da rua... ai bastou para eu pular o muro da cabana e grudar o ouvido na janela para logo depois ficar com algo leitoso grudando em minha mão tal qual premio urgente de consolação. De lá pra cá aperfeiçoei meus sentidos e bisbilhotei o quanto pude a farra alheia. Mas sem pagar nada a mais por isso, é claro.

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