NÃO PERGUNTE, NÃO QUESTIONE-ME...

..."Faça o que veio fazer e me dê o meu dinheiro!"
 Erguendo-se do que parecia ser uma cama, com tecidos surrados e cheiro de água-sanitária. Vestiu seu vestido de seda importada, calçou os sapatos salto agulha, prendeu os cabelos ao topo da cabeça, deixando alguns fios soltos moldando a nuca de pele bem tratada. Envolvendo o lenço no pescoço sem se dar conta do brinco de ouro branco deslizando sobre a seda até descançar ao chão

*Dizia a mulher de meia idade, até então reconhecida na rua como uma mulher de classe.

D A R K   ESCARLATTE

9 comentários:

  1. Hummmm... história curta e decisiva!
    Uma senhora de classe, mas uma puta. Uma puta sem classe! Belo post... por que deletou seu comentário no meu blog???

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    1. Bom saber que o profano também agrada-te.

      Creio que fiz algo errado e/ou sem intenção no comentário no teu post ^.~

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  2. Adorei, belo texto, texto determinado e com muita classe, diria mais mas não posso...
    Beijos
    Virtual Female

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    1. Fiquei intrigada com este seu" ...não posso"!
      Apesar de Anônimo, volte mais vezes.

      Obrigada Virtual Famele

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  3. Mulher de classe eu já ouvi falar... dentre elas as que por dinheiro se realizam. Questão de sorte e de grana.
    Essa é a natureza do negocio.

    Obs: também quero encher a mão...

    Ordinario

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    1. Será somente a mão que tu queres encher?
      ...Já sentia falta...hihihi-hi

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